Como a simulação computacional pode melhorar o índice ESG de uma empresa?

É crescente a agenda ESG (Meio Ambiente, Social e Governança; adaptado do inglês Environmental, Social and Governance) no Brasil e no mundo. O senso de responsabilidade ambiental e social, somada a pressão do mercado por condutas éticas por parte das empresas motivam a busca por tecnologias que viabilizam a redução da emissão de carbono.

Nesse sentido, o mercado acionário começa a identificar e disponibilizar parâmetros que retratam a emissão de carbono e que compõem o índice ESG de uma empresa. Assim, atendem aos investidores que desejam entender, medir e gerenciar o risco climático de suas carteiras de ações.

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Intensidade média ponderada de carbono

Trata-se de um parâmetro que indica riscos potenciais relacionados às mudanças climáticas. Ele é calculado através das somas das emissões de CO2 de forma direta (na própria empresa) e indireta (devido à energia consumida pela empresa, por exemplo), sendo normalizado pelo valor total de receita de vendas dessa empresa. Sendo assim, permite a comparação entre empresas de diferentes tamanhos.

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Esse parâmetro indica um valor quantitativo do rastro de carbono de uma empresa, sendo um importante fator considerado no seu índice ESG. Dessa forma, empresas com menor intensidade média ponderada de carbono possuem melhores índices ESG.

E como a simulação computacional se relaciona com o ESG?

Para ilustrar, vamos falar de um caso real de uma empresa interessada em reduzir os gases de combustão e diminuir a sua fatura de gás natural. Essa empresa trabalhou em conjunto com a JL Engenharia em um projeto com esses objetivos.

Para isso, a equipe desenvolveu um modelo de fluidodinâmica computacional (CFD) da fornalha com os diversos queimadores. Com o modelo, avaliou-se mil cenários com diversas condições de operação. Utilizando-se de uma estratégia de otimização, desejava-se encontrar a razão ideal de ar/combustível que forneceria a energia necessária para o processo com a menor emissão de gases de combustão.

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As análises CFD auxiliam na melhora do índice ESG

As análises realizadas possibilitaram identificar a condição operacional de maior eficiência de queima de combustível. Os resultados indicam até 2% de economia de combustível e emissão de gases de combustão.

Em resumo, essa empresa reduziu seu parâmetro de intensidade média ponderada de carbono através da redução da emissão de CO2 tanto de forma direta (vindo de suas próprias fornalhas) quanto de forma indireta (através da diminuição de gás natural consumido pela empresa). Por fim, a empresa viabilizou para si um melhor índice ESG. Ao mesmo tempo em que trabalhou na melhoria contínua de seus processos e na redução de custos de operação.

 

O cenário ganha-ganha

O uso de simulação computacional sempre esteve intrinsicamente ligado ao ESG. Geralmente, o objetivo de uma simulação é otimizar, fazer mais com menos. Em outras palavras, o objetivo é a redução do uso de matéria-prima, redução do custo para produção, redução de lixo gerado e redução de emissões.

É um cenário ótimo de ganha-ganha. Ganha a empresa por gastar menos, ganha a comunidade com a sustentabilidade. Por que você ainda não começou a fazer simulação computacional?

Eficiência operacional em equipamentos térmicos e combustão

A JL Engenharia e Software é parceira SIEMENS DIGITAL INDUSTRIES SOFTWARE . Somos especialistas em análises fluidodinâmicas de equipamentos térmicos (fornos, fornalhas e caldeiras). Temos experiência e expertise nas aplicações práticas de ferramentas SIEMENS para simulação e otimização em engenharia.

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